quinta-feira, 21 de maio de 2009

O RIO MOSSORÓ PEDE SOCORRO!


LEMBRO-ME ou não? Ou sonhei? Flui como um rio o que sinto. Sou já quem nunca serei Na certeza em que me minto. O tédio de horas incertas Pesa no meu coração, Paro ante as portas abertas Sem escolha nem decisão. Fernando Pessoa.
Como um barco deixei o meu corpo deslizar rio abaixo
e pensei: daqui vejo as árvores e os pássaros, as nuvens e o céu estrelado enquanto entoo uma linda canção de amor.
Como sou feliz, rio abaixo, rio acima, olho, e como um barco
deixo o meu corpo deslizar.
O rio murmura e acaricia
o meu corpo numa eterna simbiose. Passam outros barcos,
uns grandes, outros pequenos e simples como eu, e lá vou eu rio abaixo, rio acima.
Às vezes vejo pontes e começo a divagar... quem terá passado por ali? Crianças , homens, mulheres,
tanta e tantas coisas, que fico a relembrar aquele par de namorados, que ali mesmo
trocaram palavras de amor,
e eu que passava por baixo
fiquei enternecido,
a pensar em todos os corpos,
todos os barcos, e todas as pontes
do Universo. Deixei , então, o meu corpo como um barco deslizar,
rio abaixo, rio acima, sempre a olhar, e a pensar em todas as coisas do universo... e PENSO... O RIO MOSSORÓ MERECE UMA CHANCE...